Normalmente, o que acontece na maior parte das equipas, sempre que os resultados desportivos não estão em conformidade com o projectado, é a chicotada psicológica, que, aplicada ao treinador, é o remédio, pensa-se, mais eficaz. Mas também acredito na chicotada psicológica aplicada aos jogadores, porque, na maior parte das situações, também são parte do insucesso e dos problemas que as equipas apresentam.
Aplicou-se, então, a chicotada psicológica aos jogadores do Penafiel (não vou aqui tecer qualquer comentário às conversas tidas, porque fazem parte do grupo de trabalho e entendo que devem ser digiridas internamente) e, tal qual as chicotadas aos treinadores, esta também pode ser benéfica, ou maléfica. Acredito que será benéfica, porque, aquilo que lhes foi exigido, tenho a certeza que pode ser cumprido, mas leva o seu tempo.
O primeiro passo de reconciliação com todos aqueles que gostam do clube, é demonstrar uma equipa trabalhadora, e sempre trabalharam, mas a grande diferença é o trabalho de grupo: UM POR TODOS, TODOS POR UM; trabalhar de forma integrada, conjugar os esforços para que o resultado seja do agrado de todos. Mas, também digo, desde já, que essa união de esforços não significará uma vitória imediata, mas um cimentar de posições, que permitirão que as vitórias vindouras tenham a consistência merecida. Só se ganha muitas vezes com uma cultura de vitória bem alicerçada. Mas, sinceramente, ser jogador não é só dar chutos na bola. O jogo de futebol exige personalidade, saber ultrapassar as dificuldades presentes, que urgem ser superadas com garra, e as futuras dificuldades, que vão exigir de todos um grande sentido de profissionalismo, um saber estar permanente, o respeitar a cidade e os associados do clube, bem como o carácter de espírito e tenho a certeza absoluta de que muitos fazem grandes sacrifícios para apoiarem a equipa e merecem, acima de tudo, que os jogadores dignifiquem a camisola que envergam e o jogo de futebol exige inteligência, é preciso pensar o jogo, levar para dentro as indicações, tal como a concentração.
No início da época, disse que acreditava na equipa e continuo a acreditar. E, tendo em conta a baixa média de idades dos jogadores, perspectivava que um início bom poderia galvanizar os jogadores e talvez ninguém nos segurasse. Olhe, paciência! Tal não aconteceu e, agora, todos sabemos que um mau começo não ajuda e sendo certo de que nada está perdido, aquele sonho "alto" da subida terá que ser abondonado de momento, e trabalhar para a manutenção.
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