O clima de constante tensão que se vive no futebol português, aliado à crispação entre os agentes desportivos, muitas vezes para justificarem perante as massas associativas os insucessos desportivos e na maior parte das vezes para encobrirem as verdadeiras situações financeiras dos seus clubes culpabilizando as arbitragens, acusando os adversdários, gerando um clima de violência entre os adeptos, levou a que a Federação Portuguesa de Futebol decidisse pela introdução do vÍdeo-árbitro a partir da próxima época desportiva. Decisão aplaudida por todos.
Para mim, que acompanho com interesse o fenómeno desportivo português e não só, parece-me que a Federação Portuguesa de Futebol em conjunto com os representantes dos árbitros decidiram manter toda a responsabilidade das decisões nos árbitros, diminuindo assim as desconfianças.
Entendo que essa responsabilidade devia estar repartida por todos, igualmente por aqueles que lançam suspeições sobre os árbitros. Os árbitros deviam continuar a apitar como têm feito até agora.
Por isso, às equipas deviam ser permitidas um determinado número de interrupções com recurso ao vÍdeo-árbitro, por exemplo, um limite máximo de seis interrupções durante os noventa minutos de jogo e em caso de prolongamentos mais três interrupções, sempre que entendessem que houve alguma decisão importante da equipa de arbitragem que os prejudicasse.
Esta repartição de responsabilidades iria efectivamente diminuir as queixas sobre as decisões das equipas de arbitragem.
Portanto, se o clima de tensão e de crispação existentes se baseiam numa visão e numa perspectiva diferente da das equipas de arbitragem, então o recurso ao vÍdeo-árbitro também seria usado com base nesta outra visão do jogo.
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