Fui ao centro de treinos do Benfica, no Seixal, ver o jogo contra o Sporting (resultado 1-1) e vi um jogador extraordinário,
de nome EDGAR, defesa central.
Quem puder assegurar este jogador deverá fazê-lo imediatamente. E, logicamente, o Sporting tem preferência, mas a verdade é que se trata de um jogador que irá marcar uma geração.
Rápido, inteligente, tecnicamente evoluído e tranquilo - e domina com clarividência todos os momentos do jogo.
Hoje, escrevo estas linhas porque já vi este jogador em acção noutras partidas e assisti a alguns treinos e penso que deverá começar a corrida à sua contratação.
Quem chegar em primeiro, garantirá uma pérola de nome:
EDGAR.
Foram onze anos a lidar directamente com os Árbitros de futebol e posso dizer que são pessoas extraordinárias no privado.
Muitos, enquanto apitam os jogos, colocam uma máscara para enfrentar o desafio que enfrentam. Entendo que a máscara seja importante, eu próprio, como jogador, era completamente diferente daquilo que era na minha vida privada, onde era húmilde e tímido. Mas em campo transformava-me noutra personalidade, cheia de vigor, coragem e sem medo do mundo - entenda-se, das camisolas. Dizia-se que era muito agressivo a jogar, mas a verdade é que terminava a época com apenas três ou quatro amarelos.
Portugal tem árbitros excelentes, dos melhores do mundo. Aliás, são convidados para apitar jogos no estrangeiro.
Estive durante a última semana no centro de formação de Chelsea e acompanhei todos os treinos da formação. Assisti, inclusivé, ao jogo para a atribuição dos terceiros e quartos lugares do torneio internacional jovem entre Liverpool e Marselha.
A título de exemplo, assisti a um treino de conjunto entre jovens ingleses sem fiscais de linha, e tiveram sempre como preocupação jogar e em nenhum momento se discutiu as decisões do árbitro. Trata-se de uma questão de cultura e essencialmente de formação.
Tenho assistido a alguns jogos das fases finais dos vários campeonatos de futebol jovem e em qualquer lance que suscite a mais pequena dúvida, é ver os jovens a seguir o exemplo dos seus bancos de suplentes a porem em causa a decisão do árbitro.
Penso que, em primeiro lugar devemos ter em relação aos jovens jogadores uma polítca pedagógica no sentido de lhes incutir comportamentos competitivos, obviamente, mas também comportamentos sociais indispensáveis ao exercício da actividade desportiva, mormente o respeito pelos adversários.
Comecei este texto invocando a minha experiência como agente desportivo e no meu banco de suplentes perguntavam muitas vezes de lado é que eu estava. E a resposta era sempre a mesma: Coloca-te do outro lado, ou seja, do lado do adversário e diz-me se é ou não é falta?
A resposta foi sempre surpreendente: Acho que sim.
Dito isto, resta dizer que é preciso que os agentes desportivos tenham a consciência das limitações das suas equipas, mas também é preciso que antes de qualquer declaração, se coloquem na posição dos adversários e se questionem se era ou não falta.
Se todos fizerem este exercício, que é fácil, verificarão que temos excelentes árbitros.
Chega de desculpas com a arbitragem, quando na maior parte das vezes deviam era pedir responsabilidades aos vossos profissionais.
Tenho dito.
Em Portugal, ainda se tem a ideia de que para se ser dirigente desportivo basta ter poder económico
e de preferência gabarem-se de colocarem dinheiro no clube. Esta é a garantia do voto.
Esta é a figura de dirigente desportivo que domina o futebol português, principalmente nos escalões secundários.
A ideia de poder "comprar" tudo e todos é sinal disso mesmo.
Se possível ter uma dúzia de dirigentes bajuladores a beijarem-lhes a mão aos Domingos.
É ver quem ganha a simpatia do senhor presidente.
A ideia de comprar tudo leva-os a colocar a hipótese de, no caso de uma hipotética venda de um jogador, em primeiro lugar a quantia a receber servirá para recuperar o dinheiro colocado no clube e o restante será para "comprar" sei lá o quê. De preferência esse montante não deverá ser oficializado, ou seja a receber por baixo da mesa.
Mas que dirigentes são estes?
Adoram o clube e são os salvadores.
Acredita quem quiser.
Infelizmente.
Passei os últimos dias na Academia do Chelsea e é de fazer inveja.
Tudo do bom e do melhor.
São 32 campos relvados e um campo sintético.
Todos muito bem tratados e prontos a utilizar.
As condições são simplemente extraordinárias.
Estes dias serviram para acompanhar os treinos das várias camadas da formação do clube e verificar "in loco" toda a dinâmica da academia.
Foi uma semana de trabalho proveitosa e de aprendizagem.
Esta foi a terceira visita a clubes ingleses, depois de Fulham e Liverpool.
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