«Para que serve a política? Para diminuir a margem de incerteza e a carga
trágica da vida humana.
Uma vida que é sempre feita com os outros - a seu lado ou em conflito
com eles -, como bem compreenderam os Gregos da Antiguidade.
Esta é a resposta mais essencial, mas também a mais problemática na
medida em que não faltam exemplos, sobretudo na história moderna e
contemporânea, de situações em que decisões políticas, não só não estiveram
a altura da tarefa de diminuir os enormes riscos inerentes à existência humana em sociedade,
como, pelo contrário, acabaram por precipitar e ampliar desfechos trágicos e enorme dimensão colectiva...»
Viriato Soromenho - Prefácio à obra de José Gomes André, Razão e Liberdade sobre o Pensamento Político de James Madison
«A árvore se inclina sobre o lago e o seu reflexo não é árvore:
é como a palavra que reproduz o pensamento.
A palavra é o dom dos profetas, mas o pensamento é o dom de todos os homens.
Por isso não adianta esperar que o reflexo na água nasça sem que a árvore cresça também.
Para aprender todas as palavras da sabedoria é necessário que o pensamento se torne maior que as próprias palavras...»
"VIVER INTENSAMENTE COMPENSA TODO
O ESFORÇO E QUASE TODO O SACRIFÍCIO.
VIVER A MEIAS SEMPRE FOI A FUNÇÃO
E O CASTIGO DOS MEDÍOCRES.»
«ESTAR VIVO/ É ABRIR UMA GAVETA/ NA COZINHA.
TIRAR UMA FACA DE CABO PRETO/DESCASCAR UMA LARANJA.
VIVER É OUTRA COISA:
DEIXAR A GAVETA FECHADA/ E ARRANCAR TUDO
COM UNHAS E DENTES/ O SABOR AMARGO DA CASCA
DE TÃO DOCE/ NÃO O ESQUECES»
Luís Filipe Parrado
com unhas e dentes
"Sei muito bem o que quero w para onde vou"
Estas são as palavras de Oliveira Salazar em 27 de Abril de 1928.
Portugal atravessava uma fase difícil e no discurso de posse podemos encontrar algumas semelhanças com a situação actual.
Transcrevo o discurso e penso que existem elementos que se cruzam e que não podem ser ignorados pelo actual Governo.
Sublinhado nosso
Depois dos agradecimentos, dizia Oliveira Salazar o seguinte:
Não tomaria, apesar de tudo, sobre mim esta pesada tarefa, se não tivesse a certeza de que ao menos poderia ser útil a minha acção, e de que estavam asseguradas as condições dum trabalho eficiente. V. Exa. dá aqui o testemunho de que o Conselho de Ministros teve perfeita unanimidade de vistas a este respeito e assentou numa forma de óptima colaboração com o Ministério das Finanças sacrificando mesmo em alguns casos outros problemas à resolução do problema financeiro, dominante no actual momento.
Este método de trabalho reduziu-se aos pontos seguintes:
a) que cada Ministério se comprometa a limitar e a organizar os seus serviços dentro da verba global que lhes seja atribuída pelo Ministério das Finanças;
b) que as medidas tomadas pelos Ministérios com repercussão directa nas receitas ou despesas do Estado, serão previamente discutidas e ajustadas com o Ministério das Finanças;
c) que o Ministério das Finanças pode opor o seu "veto" a todos os aumentos de despesas corrente ordinária, e às despesas de fornecimento para que se não realizem as operações de crédito indispensáveis;
d) que o Ministério das Finanças se compromete a colaborar com os diferentes Ministérios nas medidas relativas a reduções de despesas ou arrecadações de receitas, para que se possam organizar, tanto quanto possível, segundo critérios uniformes.
Estes princípios rígidos, que vão orientar o trabalho comum, mostram a vontade decidida de regularizar por uma vez a nossa vida económica nacional.
Debalde porém se especiais que unilateralmente, por efeito da varinha mágica, mudassem as circustâncias da vida portuguesa. Pouco mesmo se conseguiria se o País não estivesse disposto a todos os sacrifícios necessários e a acompanhar-me com confiança na minha honestidade e confiança absoluta mas serena, calma, sem entusiasmos exagerados nem desânimos depressivos.
Eu o elucidarei sobre o caminho que penso trilhar, sobre os motivos e a significação de tudo que não seja claro de si próprio; ele terá sempre ao seu dispor todos os elementos necessários ao juízo da situação.
Sei tudo o que quero e para onde vou, mas não se exige que chegue ao fim em poucos meses. No mais, que o País estude, represente, reclame, discuta, mas obdeça quando se chama à altura de mandar.
A acção do Ministério das Finanças será nestes primeiros tempos quase exclusivamente administrativa, não devendo prestar larga colaboração ao Diário do Governo. Não se julgue porém que estar calado é o mesmo que estar inactivo.
Agradeço a todos as pessoas que quiseram ter a gentileza de assistir à minha posse a sua amabilidade. Asseguro-lhes que não tiro desse acto vaidade ou glória, mas aprecio a simpatia com que me acompanham e tomo-a como um incentivo mais para a obra que se vai iniciar.
. Responsabilidade Repartid...
. Bijagós - PARAÍSO DESCONH...
. 2017
. 3 a 3
. QUEM PARTE E NÃO FICA COM...
. As minhas fotos
. Bio
. Fotos do Bio
. F.C. Penafiel
. fotos do Penafiel
. U. Lusiada
. Lusiada
. APADIMP
. 2007
. APADIMP