Existem, ainda hoje, equipas de futebol ditas profissionais a trabalhar os aspectos físicos dos jogadores com total impirismo.
Alguns treinadores fazem o que lhes parece mais correcto, somando um pouco de tudo do que viram fazer ao longo de suas carreiras.
Em dez anos como Director Desportivo já vi de tudo. Já vi equipas técnicas com um prepador físico conseguirem bons resultados desportivos e a equipa de futebol a demonstrar excelente condição fisica ao longo da época.
Mas também é verdade que houve equipas técnicas sem preparador fisico, em que o treinador não tinha formação nessa área do saber e conseguiram bons resultados.
Afinal, em que ficamos?
À primaira vista, parece não ser necessário um preparador físico. Será assim?
Penso que não!
O mais dificil foi encontrar uma equipa técnica sem preprador físico repetir em duas épocas consecutivas bons resultados nos aspectos físicos da preparação. Porque, a dificuldade coloca-se quando existem quebras de rendimento em determinados momentos. Como resolver?
É nestas alturas que surgem os problemas. Só se consegue resolver quebras de rendimento nas equipas se dominarmos a matéria. Ou seja, impõe-se saber a origem do problema.
Na verdade, não sabendo a origem do problema, também de certeza que não saberemos como solucionar.
Porque, quando se trabalha de forma ímpirica, não só no futebol, mas em todas as áreas de actividade, é preciso muita sorte para se repetir os êxitos conseguidos, porque simplesmente não sabem como lá chegaram. E quando tentam repitir a mesma receita, normalmente sai furada.
Fazem assim porque acham que é o mais certo. Fazem da mesma forma porque ao longo das suas carreiras como jogadores resultou com determinados treinadores e pensam que essa fórmula resultará também com eles.
O futebol, hoje, não se compadece com amadorismos.
Quem investe milhares de euros na construção de uma equipa de futebol não pode e nem deve permitir amadorismos.
Ser treinador de futebol exige muito mais do que ter o nível exigido para o exercício da actividade.
Exige muito mais saber do que as "PENEIRAS".
Quando ouvi o ex-representante da RTP na Guiné, pessoa conhecedora daquela realidade, a dizer que um alto representante do país, numa reunião ao mais alto nível, não foi capaz de articular uma palavra que fosse na língua oficial, deu mais uma razão para reforçar a ideia de que todas as estruturas, inclusivamente as estatais, têm de sofrer uma reforma profunda.
Os países crescem, apostando na qualidade.
O Penafiel conseguiu, este fim-de-semana, garantir praticamente a manutenção na Liga Vitalis.
Para uma equipa projectada e formada para jogar na II Divisão, não deixa de ser meritório esta façanha.
O objectivo manutenção, no quadro de grande crise financeira dos clubes, cujas receitas nem sequer dão para pagar o policiamento, é meritório em primeiro lugar para o nosso líder, António da Silva Gomes e em segundo aos jogadores e equipa técnica.
O Penafiel tem um grupo forte, unido e personalizado.
É com estes ingredientes que vamos atingir o objectivo.
O Penafiel é dos poucos clubes da Liga Vitalis que à data cumpriu as suas obrigações contratuais, pagando a tempo e horas aos seus profissionais.
Chamar à Liga Vitalis um campeonato profissional é um exagero!
Mas, quem vier a ser eleito para a Liga deve ter a coragem de assumir um apoio inequívoco aos clubes da Liga Vitalis. Desde logo, as receitas das transmissões televisivas devem ser repartidas a exemplo daquilo que se pratica quer em Inglaterra, quer em Espanha, que representam o topo do futebol Europeu (e Mundial). São estes exemplos que o futebol português e principalmente o novo líder da Liga deve assumir, à partida, para, no meu entender, garantir o recomeço para o progresso. Outro aspecto fundamental seria, numa Assembleia Geral, acabar com as desigualdades do poder de voto das equipas da Liga Sagres, cujos votos valem a dobrar em relação às equipas da Liga Vitalis. Esta última afirmação encerra em si mesma o travão ao desenvolvimento do futebol. Porquanto, aqueles, com este poder de voto, inibem, claramente, (travam!) aquilo que deveria ser o tratamento igualitário de todas as equipas do dito Futebol "Profissional". Se não, vejamos:
As equipas da Liga Sagres, à excepção dos três grandes (e mais duas ou três), pensam que se manterão eternamente na Liga Sagres. Enganam-se! Só às portas da Liga Vitalis e a necessitar das receitas para sobreviver perceberão a injustiça cometida enquanto estiveram no topo.
Chegou o momento de os clubes da Liga Vitalis se fazerem representar na direcção da Liga e na sua estrutura por pessoas conhecedoras da realidade, com experiência no terreno, para ajudarem ao seu crescimento.
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