Respondo a tudo, desde que as pessoas se identifiquem.
Estamos a viver num país "demorático".
Portanto, coloque as suas questões que entender pertinentes e terá uma resposta.
No nosso dia-a-dia, tendemos a adoptar facilitismos, continuadamente. O mais comum deles é a generalização das situações. Não tem nada de nobre, mas não censuro! Também eu caio nesse erro muitas vezes – mas nunca quando abordo o tema do futebol.
Durante a temporada, as polémicas da 1ª Liga andam nas bocas do mundo e acreditamos que se repetem em todos os escalões, desacreditando a modalidade.
No entanto, na esfera do futebol, podemos destacar dois mundos: o das competições profissionais e o das não profissionais.
Embora apregoemos no dia-a-dia os vínculos da dignidade, do respeito e da tolerância, nesse primeiro “mundo”, tão influente, grassa a falta de dignidade, de respeito, de ponderação e a vaidade. As vicissitudes do jogo, os erros dos árbitros e as falhas dos jogadores, que deveriam ser tidos como naturais, acabam por ser usados para se reclamarem os erros de arbitragem para, num próximo jogo, ser o lado beneficiado. Esta guerra é incentivada e agravada pelo excesso de personalidades fracas na liderança dos clubes, que se deixam levar pela pressão dos títulos, das subidas ou descidas, abdicando até dos valores básicos!
Não é novidade que a intervenção firme do Estado deve ser uma prioridade, porquanto, os comportamentos corporativistas têm contrariado de forma permanente as disposições de carácter imperativo. E este é o momento da verdade para se avançar para os aspectos práticos! É o momento de fazer cumprir as Leis e os Regulamentos. É o momento de as chefias, desde o Secretário de Estado do Desporto, ao Presidente da F.P.F., passando pelo Presidente da L.P.F.P. e terminando nas Comissões de Arbitragem e de Disciplina, actuarem com firmeza. E só devem competir na Liga Profissional os clubes que cumprem os requisitos exigidos no Regulamento de Competições, sem favores ou compadrios. Que a interpretação e a aplicação dos regulamentos se faça de forma análoga!
E na outra realidade temos aquele mundo que é sempre tido como igual ao primeiro, mas que não pode nem manda. Aquele a quem só resta trabalhar para atingir as suas metas, ofuscado por um mundo corrompido que não olha nem se deixa atingir pelo que vem de baixo.
Penafiel, 1989. A equipa da terra dos irmãos Oliveira fulgurava na Iª Divisão com os seus equipamentos rubro-negros patrocinados pelos pneus Continental. Um patrocínio ajustado: com efeito, as estrelas penafidelenses dessa época provinham dos mais variados continentes, inspiraram gerações de amantes do futebol por todos os continentes e faziam as compras no então novel Continente (obtendo sucessivos descontos em cartão).
Bio, da África Ocidental, era o esteio defensivo que iluminava todo o espaço desde a sua baliza até ao meio-campo, uma zona designada por Biosfera. O seu manancial de cortes e antecipações era tão alargado que até se inventou um termo para as soluções defensivas propiciadas por Bio: a Biodiversidade. Deixou uma legião de seguidores no Estádio 25 de Abril, que constituíram uma vertente da ciência especificamente dedicada ao estudo das suas qualidades defensivas: a Biologia. Foi percursor das Biografias, antologias relativas a personalidades marcantes. E quando se afastou do seu apogeu, entrou na era Biodegradável.
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