Como já disse no post anterior, o plantel do F. C. Penafiel é muito jovem. Como tal, precisa e merece o apoio dos sócios e simpatizantes do clube, não só quando está em grande, mas também nos momentos de menor fulgor. A maturidade competitiva só se adquire com os jogos e os jogadores, jovens e em início de carreira, precisam de sentir confiança transmitida de fora para dentro do relvado, precisam de sentir apoio quando vencem e quando falham e essa função cabe aos amantes do clube: façam-nos acreditar no seu valor! Só o carinho e a força de todos pode fazer o Penafiel crescer. Encham as bancadas, gritem, aplaudam, cantem, apoiem; tenham orgulho na bandeira do vosso concelho, acompanhem-na e façam com que ela ganhe a sua verdadeira dimensão. Porque a bandeira nunca pode ser abandonada: deve ser acarinhada, para termos um Penafiel grande e orgulhoso. Contamos convosco!
Este ano, o Penafiel teve um início de época tranquilo, sem grandes contratempos ou complicações. A equipa é extremamente jovem e ambiciosa e os jogadores são atrevidos, no que diz respeito ao tratamento do esférico e a minha experiência leva-me a acreditar que o Penafiel pode, nesta época, conseguir atingir um excelente resultado desportivo, uma vez que o grupo é bastante unido, com uma boa relação de camaradagem e faço votos para que assim continue, porque o sucesso num desporto colectivo só se atinge com uma equipa coesa, forte e unida no mesmo espírito. Podem pensar, jogadores (porque este texto é, principalmente, para vocês), que estou para aqui a dar conselhos e estou, de facto, mas com a humildade de quem viveu o futebol. Reconheço capacidade futebolística ao grupo e sei que pode atingir o sucesso, desde que mantenha a humildade e união actuais. Tudo isto pode levar a bons resultados, mas eu sei, enquanto ex-jogador, como é, também, importante ter-se uma segunda oportunidade: após a lesão que levou ao abandono precoce da minha carreira futebolística, o Penafiel deu-me uma segunda oportunidade de trabalhar no clube e isso proporcionou-me condições para continuar a estudar. Agora, tal como eu, o Nelson Campos e o Bakero tiveram a porta aberta uma segunda vez. O Nelson é, na minha opinião, uma das grandes promessas da sua geração e, por razões várias, não se tem conseguido afirmar, apesar das suas grandes potencialidades. Aos vinte e quatro anos, penso ter chegado a altura de, finalmente, conseguir conciliar a capacidade desportiva com o controlo emocional, binómio este que o vai fazer evoluir, já que é jogador para mais altos voos. Já o Bakero, mais experiente do que o Nelson, fez, nestes últimos anos, uma verdadeira travessia ao deserto, mas tem sabido agarrar e aproveitar esta oportunidade e espero, sinceramente, que se mantenha neste caminho, pois acredito que pode (e vai) ajudar o Penafiel. Acredito, também, que é o ano do nosso clube. Sempre que o F. C. Porto nos cedeu jogadores, a equipa conseguiu melhores resultados. Depois de algum tempo sem cedências por parte do campeão nacional, temos, no nosso plantel, o Zequinha e o João Pedro e sinto que podemos ver esta situação como uma premonição do sucesso, pois são jogadores de grande nível e vieram para o Penafiel no momento certo. Como disse anteriormente, a equipa é extremamente jovem, mas tem tudo para vencer: basta que os jogadores tenham confiança neles próprios e no grupo.
Foi há precisamente quatro anos que decidi seguir o meu sonho de concluir o curso superior de Direito. No ano passado, com o “Processo de Bolonha”, aquilo que demoraria dois anos a concretizar ficou a apenas um ano e quinze cadeiras de distância. Se início do ano me tivessem dito que iria ter apenas uma cadeira por fazer, por esta altura, teria, de certo, ficado muito aliviado e feliz, até. No entanto, com apenas duas orais a impedirem-me de ter o canudo e a possibilidade de atingir a minha meta na passada Sexta-feira, vi a concretização deste sonho tão perto que quis mais: não ficaria contente se tivesse de adiar o grande dia para Setembro… mas foi o que aconteceu! Na Quarta-feira, a oral não correu tão bem como desejado e levei com a moca do professor Meireis a Processo Penal. E fica o sonho adiado. Mas não vou desistir! Resta-me, agora, aplicar-me durante mais um mês e manter a concentração, porque há um motivo para tudo, na vida, e acredito que este contratempo serviu, não para me desanimar, mas sim para me mostrar, mais uma vez, que a vida é feita de desafios, que nos permitem crescer enquanto profissionais e seres humanos. Não podemos, apenas, esquecer a humildade e a razão que nos levou a escolher determinado caminho: devemos sempre lutar pelo que queremos com determinação e paixão e o sucesso vai esperar por nós no fim da estrada.
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